Convocação da comissão eleitoral ACMFC

CONVOCAÇÃO

A Diretoria da Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade – ACMFC, conforme o Parágrafo 1º do Artigo 46º do Capítulo IV – das eleições e Votações do Estatuto da ACMFC, convoca a Comissão Eleitoral para coordenação do processo eleitoral da Diretoria Executiva para o mandato 2012/2014, composta pelos seguintes membros:

 Gustavo Enrico Cabral Ruschi

 Cristiane Ramos Castro

 Erivelto Pires Martins

 Violeta Vargas Lodi

 Dioscordes Marcelo de Almeida Campos

A eleição ocorrerá durante a Assembléia Geral da ACMFC que ocorrerá no 19 de maio de 2012 no Auditório do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES) em Vitória-ES, localizado à Rua Emília Franklin Molulo n. 228 , Bairro Bento Ferreira, CEP 29.050-730 em Vitória -ES, tendo a Primeira chamada às 9:00h e Segunda chamada às 9:30h.

Diretoria da Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade – ACMFC

Vitória, 14 de abril de 2012

Edital de convocação para eleições da ACMFC, leia abaixo ou clique aqui

Edital de Convocação para o processo eleitoral da Associação capixaba de Medicina de Família e Comunidade – ACMFC

A Comissão Eleitoral da Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade – ACMFC – consituída em conformidade com o artigo 46º do Capítulo IV do Estatuto da ACMFC vem comunicar aos Sócios que se encontram abertas as inscrições de chapas para o processo eleitoral para a Diretoria Executiva da Sociedade.

A inscrição das chapas concorrentes será efetuada mediante solicitação por escrito à Comissão Eleitoral, até o mínimo de 10 (dez) dias antes das eleições. As chapas poderão se inscrever através de ofício endereçado à Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade – ACMFC, Rua Francisco Rubim Nº 395, Bairro Bento Ferreira, Vitória-ES, CEP 29050-680 (Sede da Associação Médica do Espírito Santo – AMES)

Seguindo as normas do regimento eleitoral, todos os sócios em dia com suas obrigações são elegíveis.

Último prazo para inscrição de chapas: 09 de maio de 2012.

Data da Assembléia Geral e da eleição: 19 de maio de 2012.

Local: Auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado do Espírito Santo (CRM-ES) localizado à Rua Emília Franklin Molulo, Nº 28, bairro Bento Ferreira, Vitória-ES, CEP: 29050-730

Primeira chamada: 09:00h. Segunda chamada: 09:30

Pauta:

1) Apresentação do relatório final da gestão 2010-2012;

2) Eleição da nova Diretoria para o mandato 2012-2014.

Comissão Eleitoral:

 Gustavo Enrico Cabral Ruschi (Presidente)

 Cristiane Ramos Castro

 Erivelto Pires Martins

 Violeta Vargas Lodi

 Dioscordes Marcelo de Almeida Campos

Estudo espanhol sobre necessidade de especialistas no Brasil

Interessante fotografia do momento com projeção para 2020. Há dados sobre o estado do Espírito Santo num excelente trabalho de georreferenciamento.
Acesse trabalho completo aqui

07 de abril Dia Mundial da Saúde – ACMFC faz alerta sobre Polifarmácia

Ouçam a entrevista do Presidente da ACMFC na Rádio CBN, clique
AQUI

Mais informações sobre Dia Mundial da Saúde e Polifarmácia estão abaixo e desde já agradecemos o apoio do Colega Geriatra Dr. Roni Chaim Mukamal:

O dia Mundial da Saúde organizado pela OMS tem como tema em 2012 “Good health adds life to years” (numa tradução livre, ” Boa
saúde adiciona vida aos anos vividos”)

Aproveitando o tema a ACMFC faz um alaerta sobre Polifarmácia e para os interessados é possivel ler mais sobre o assunto num artigo de referência disponível no Portal do Ministério da Saúde ” Fármacos em idosos” clique AQUI. Autores:Patrícia Medeiros de Souza, Leopoldo Luiz Santos, Celeste Aída Nogueira Silveira

Polifarmácia é quando há uso desnecessário de pelo menos um medicamento ou presença de cinco ou mais fármacos em associação. Alguns autores consideram também polifarmácia como tempo de consumo
exagerado (pelo menos 60 a 90 dias).

A ação de um medicamento num adulto jovem e num idoso é diferente. A
absorção, distribuição (menos água circulante, menos proteína,
depuração hepática e eliminação renal diferentes)

Idosos agregam risco e associações que aumentam ou diminuem o efeito, alterações em outros órgãos. Também indivíduos com baixo IMC, com algum grau de IRC, mais de 4 diagnósticos.

Os medicamentos mais consumidos incluem anti-hipertensivos, analgésicos, antiinflamatórios, sedativos e preparações gastrintestinais (FÓRMULAS).

ATENÇÃO: Uso abusivo de “tranquilizantes” (benzodiazepinicos e
psicotropicos) estes além da queda se associam a declinio cognitivo e
maior mortalidade( antipsicóticos).

Idosos na faixa de 65 a 69 anos consomem em média 13,6 medicamentos
prescritos por ano, enquanto aqueles entre 80 a 84 anos podem alcançar
18,2 medicamentos/ano. Estudo prospectivo na Holanda com acompanhamento de quatro anos mostrou que a polifarmácia ocorreu em 42% dos idosos e que a presença de hipertensão arterial e fibrilação atrial está associada a aumento significativo de fármacos utilizados.

Em outro estudo na Itália efeitos adversos foram responsáveis por 3,4%
(964/28.411) das internações, e 4% (40/964) dos pacientes foram a
óbito. Dados dos EUA revelam que 10% dos pacientes hospitalizados entre 40-50 anos e 25% dos acima de 80 anos apresentam doenças iatrogênicas,
muitas associadas a classes específicas de medicamentos,7 como os
cardiovasculares, psicotrópicos, fibrinolíticos e diuréticos.

Para cada medicamento utilizado pelo idoso, existe um aumento de 65%
de chance de internação por complicações medicamentosas.

MITOS

Idoso tem que tomar algum medicamento
Idoso tem que tomar MUITOS medicamentos

DICAS

Só o fato de ser idoso não justifica o uso de medicamentos
Elaboração de Políticas públicas de proteção ao idoso e ao cuidador
A importância dos clínicos, médicos de família e no caso do Idoso
frágil Geriatra. A sociedade deve valorizar os clínicos para alertar sobre eventos sentinelas.

Estratégias para melhorar o uso de medicamentos pelo idoso (SOUZA, et. al.)
• Realizar adequada anamnese, revisando antecedentes médicos. Obter
história medicamentosa completa, atentando para automedicação e
associações medicamentosas.
• Prescrever apenas com indicação específica e cientificamente
embasada, definindo claramente os objetivos da terapia proposta.
• Simplificar o regime medicamentoso, quando possível.
• Iniciar com pequenas doses e adequar às respostas desejadas.
• Adequar o esquema de administração às condições clínicas do paciente
(insuficiência renal ou hepática, hipoalbuminemia etc.).
• Monitorizar cuidadosamente efeitos adversos.
• Dar orientações repetitivas e certificar-se de que o paciente as incorporou.
• Uma maneira que se mostrou eficaz foi o acompanhamento do paciente
idoso por farmacêutico clínico, demonstrando-se redução da prescrição
de fármacos não apropriados e diminuição de efeitos adversos.