DÚVIDAS SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Pode me esclarecer uma duvida? já procurei mas não consegui encontrar: como classifico o hipertenso em leve, moderado e severo depois que ele já iniciou o tratamento? Dá prá ter noção pelas medicações um uso mas,..Sei que calculamos o risco, mas como faz com a hipertensão pura se não conheço o paciente no diagnostico de HA. Outra dúvida é se há consenso em qual intervalo melhor entre as consulta do paciente com alto , medio e baixo risco. A AMQ fala de 3/3 meses no geral. Existe um consenso para isso?

3 comentários em “DÚVIDAS SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

  1. Já parei para pensar no assunto, e desconheço qualquer norma a respeito. Procuro revisar o prontuário ou perguntar ao paciente para saber quanto estava sua pressão arterial no momento do diagnóstico. Caso não consiga essa informação, dou meu palpite levando em consideração que pressão arterial maior que 160×100 geralmente não é controlada com apenas um medicamento.

  2. Pelo que me lembro o SISHIPERDIA tinha (ou tem) a ficha de cadastramento e a de acompanhamento. Espera-se que com as medidas como controle da PA, atividade física, cessação de tabagismo os valores médios de PA reduzam e que se possa reclassificar. Na prática eu fazia o seguinte, no verso da ficha de cadastramento tem (ou tinha) a classificação (o único problema é que usam risco baixo, moderado, alto e muito alto-???) circundava os fatores de risco e a própria classificação e revia de acordo com a periodicidade do caso. Eu nunca consegui colocar muita ordem na agenda, mas casos de risco moderado e alto tentava vê-los ao menos uma vez ao mês até ter segurança do controle e redução do risco e depois espaçava mais. Os de risco baixo, esse nem aparecem na unidade pois nem sentem nada, em geral são casos de busca ativa e tento deixar esse povo longe dos serviços de saúde pelos riscos de iatrogenia (lembram da prevenção quaternária ?). O máximo que fazia eram grupos, mas como não tem evidência científica do efeito dessa ação sobre morbi mortalidade para DCV, então repassava o quanto antes para as técnicas de enfermagem, que conseguiam estabelecer uma linguagem mais acessível e eu ficava só na supervisão delas. Quando era um grupo terapêutico, aí já assumia a condução, mas grupos operativos como esses que temos nas Unidade os técnicos dão conta muito bem.

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